
Diz a lenda, que é uma referência a uma antiga crença, de que o cisne-branco (Cygnus olor) é completamente mudo durante toda a sua vida, mas pode cantar uma bela e triste canção, imediatamente antes de morrer.
No ocaso de uma triste administração, nos estertores, com uma pandemia como pano de fundo, o gestor ou “sub gestor”, vive de decretos constritivos sem dar qualquer satisfação aos produtores de riquezas do município.
Qual o custo de convidar os atingidos, à uma conversa de esclarecimentos, e ouvir suas sugestões?
Não é a prática dos senhores de mando. Impõe-se e ai de quem discorda.
É uma revolta geral. Comerciantes, prestadores de serviço, etc, lamentam essa forma de procedimento. Todos querem contribuir, sugerir, participar das decisões e, em consenso, decidir o que é melhor para os munícipes.
Fazem ouvidos moucos, descartam a convivência democrática e ainda indicam, no afã de manter-se governando, um testa de ferro, submisso, para representá-los na eleição que se aproxima, almejando governar por procuração.
A hora se aproxima… Busquemos alguém democrático, sensível, coparticipativo e humano. Precisamos de alguém que seja mais do que um gestor, precisamos de um parceiro que ao decidir, ouça os interessados e divulgue, de forma propositiva, as razões das escolhas adequadas às necessidades e aos reclamos dos cidadãos.
O dia se aproxima…
Não nos esqueceremos, jamais, do abandono e incomunicabilidade que vivenciamos em um momento tão grave, de carência de gestores que se sensibilizem com o sofrimento dos que perdem seus parentes, mais queridos, e temem pela sua própria sobrevivência.
Com uma condução débil, reclusa, abjeta e insensível, visualizamos a face dos que, à força da prepotência, desejam eternizar-se no poder.
Basta! Cansamos!